Psiquiatra

Quando ir ao Psiquiatra?

O objeto de estudo principal do psiquiatra é o cérebro, mas nem por isso devemos nos ater a ele. Nossos circuitos cerebrais conversam com todo o corpo e através dele manifestam os fenômenos da consciência. Mente, emoções e comportamento são alguns elementos desse conjunto indivisível.

O exame do estado mental

Nossa avaliação mais valiosa é o exame do estado mental, que se inicia no momento em que o paciente entra na sala. A partir desse primeiro contato e enquanto colhemos a história, avaliamos:

  • Aparência
  • Atitude
  • Consciência
  • Orientação
  • Cognição
  • Pensamento
  • Fala
  • Humor e afeto
  • Sensopercepção
  • Julgamento da realidade
  • Psicomotricidade
  • Insight

Avaliamos também as funções neurovegetativas (como sono e apetite) e temos que estar atentos e aptos a excluir outras causas orgânicas não psiquiátricas que podem ser o motivo para algumas alterações da mente e comportamento. É importante estar capacitado para enxergar o paciente como um todo!

Quando procurar um psiquiatra

Muitas pessoas têm dúvidas sobre quando ir a um psiquiatra. Como já mencionado, o psiquiatra lida com a mente, emoções e comportamento. Portanto, é o especialista indicado quando algo em relação a qualquer dessas funções (que são interligadas) está causando sofrimento ou limitações significativas.

Sintomas comuns

  • Preocupação e/ou medo excessivos, crises com sintomas físicos como palpitações, dificuldades de respirar, tremor, dor no peito, formigamentos, entre outros.
  • Alterações do humor como tristeza, irritabilidade, disforia ou euforia.
  • Falta de prazer e motivação em atividades antes prazerosas.
  • Dificuldades persistentes nos relacionamentos interpessoais.
  • Dificuldades persistentes nas habilidades sociais.
  • Dificuldades em manter a atenção e foco em diversas tarefas.
  • Pensamentos incômodos frequentes e/ou atos repetitivos focados no próprio corpo ou ambiente.
  • Dificuldades em controlar a impulsividade, como comportamentos compulsivos ou explosões de raiva.
  • Dificuldades na relação com a comida ou com a própria imagem.
  • Alterações significativas do humor e ansiedade após eventos estressores ou traumáticos.
  • Uso persistente de substâncias (álcool, tabaco, drogas) mesmo com prejuízos claros.
  • Alterações do sono: insônia, despertares frequentes ou sono insuficiente.
  • Percepções sensoriais ou crenças não compartilhadas pelo contexto social (alucinações e delírios).
  • Pensamentos e comportamentos “sem sentido” ou bizarros.

Principais diagnósticos tratados

Alguns dos diagnósticos comuns tratados por psiquiatras incluem:

  • Depressão
  • Transtorno Bipolar
  • Ansiedade e Pânico
  • Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT)
  • Transtornos de personalidade (ex.: borderline)
  • TDAH e Espectro Autista
  • Esquizofrenia e Transtorno Delirante
  • Dependência química (álcool, tabaco, cocaína, maconha, etc.)
  • Transtorno explosivo intermitente
  • Comportamentos excessivos (sexo, compras, jogos)
  • Transtornos alimentares e da autoimagem
  • Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)

Dicas para a primeira consulta

Além da sua queixa principal e o contexto em que ela se desenvolve, será importante também informar:

  • Tratamentos psiquiátricos anteriores (diagnósticos, medicamentos, resposta, intolerâncias).
  • Outros tratamentos médicos em andamento (pressão alta, diabetes, tireoide, etc.).
  • Medicações atuais, incluindo naturais ou sem prescrição.
  • Histórico familiar de doenças psiquiátricas.
  • Uso de substâncias (cigarro, álcool e outros).
  • Exames e receitas relevantes.
  • Levar um acompanhante de confiança pode ajudar em alguns casos, mas é opcional.

Entre em contato

Se identificou com algum dos sintomas ou diagnósticos? Talvez seja a hora de marcar uma consulta.


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